A indústria fonográfica está usando uma solução polêmica para tentar frear a iniciativa de se copiar e trocar músicas. É a Cópia Controlada.

Desde o surgimento de programas de troca de músicas como o Napster e os clones que o seguiram, a indústria fonográfica busca uma maneira de se proteger contras as perdas das vendas de cds e os direitos autorais.

Os cds com Cópia Controlada apresentam problemas de reprodução em alguns equipamentos. Esta informação é publicada atrás do cd e há a menção de que arquivos legalizados para download podem ser encontrados no site www.musicfromemi.com.

Quando você coloca o cd no computador, uma mensagem em inglês aparece informando que você precisa de que alguns arquivos sejam atualizados. O cd pode não tocar no Winamp e nem rodar sobre a plataforma Linux.

A proteção anti-cópia em cds é um esforço para impedir que usuários sem conhecimento técnico aprofundado os transformem em MP3. Entretanto, os crackers e hackers conseguem facilmente quebrar essa proteção.

Há uma grande manifestação na internet contra o uso de sistemas anti-cópia. O site Fat Chuck's (www.fatchucks.com) traz uma lista de cds que não permitem cópia ou mesmo reprodução em determinados aparelhos de som. Além da lista, o site também traz dicas de como o usuário pode manifestar seu descontentamento, incluindo até dicas de como mover processos contra as gravadoras e os custos estimados. O site oferece ainda links para outros sites semelhantes, como a "Copy Protection Sux" e "Don't Buy CDs" (dontbuycds.org).

Segundo a Phillips, inventora do compact disc, os cds com sistemas de controle de cópias violam as especificações do padrão Red Book e, portanto, não podem ser chamados de cds e usar o logotipo Compact Disc. Você deve ficar atento ao símbolo e aos dizeres Cópia Controlada na caixa do cd, pois ele pode não funcionar no seu aparelho.